sábado, 1 de março de 2014

Mas você

Eu não ando devagar 
Mas você sempre pode me alcançar 
E antes que eu suma
Você sempre sabe onde eu vou estar...
Eu não consigo escapar 
Faço muitas coisas nessa vida, sou decidida 
Mas você, eu não posso evitar 
Eu faço minhas escolhas, faço sozinha as minhas coisas
Mas você, não posso decidir.

Eu ando pelas ruas
Fotografo tudo e edito
Pois é a minha perspectiva 
Eu desvio dos buracos nas calçadas
Espero pacientemente pelos carros 
Mas você, eu não posso editar 
De você eu não posso desviar 
Quando se trata de você, não posso esperar 

Antes de sair de casa, prendo meu cabelo do meu jeito
Mas quando você está, tenho que aceitar 
Que você o prefere solto
Assim como eu prefiro seu sorriso bobo
E seus lábios nos meus lábios 
Seus olhos nesses meus olhos 
Que decidem muitas coisas, que são muito independentes e seletivos
Mas quando se trata de você
Não conseguem decidir, não conseguem entender, não conseguem enxergar 
Nada além de você...
Eu sou uma mulher meio maluca, meio centrada, meio desastrada, meio madura
Meio garota, meio absurda, meio engraçada, meio velha 
Mas com você, eu me torno algo derretido, sem adjetivo 
Ainda não inventaram adjetivo 
Para o que eu sinto por você. 

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