segunda-feira, 17 de junho de 2013

# Toda revolução começa com uma faísca


Cheguei em casa, tá tudo bem.
O confronto não chegou até a mim, graças à Deus. Cheguei tarde, o que foi uma pena, por esse motivo não posso falar muito sobre a manifestação como um todo, posso falar apenas do que vi.
Onde eu estava, as coisas estavam fluindo muito bem, todo mundo tranquilo, apenas cantando e gritando as frases tema dessa nossa "revolução". Até então, a polícia tava na paz também, até que uma das líderes do manifesto anunciou do trio que os policiais estavam começando com a porradaria de novo. E disse mais: o Congresso havia sido invadido e estava rolando um confronto feio na ALERJ. 
QUE FIQUE CLARO AQUI: NÃO CONCORDO COM VIOLÊNCIA. Nem eu e nem uma maioria, graças à Deus. Tanto que na hora que a garota começou a comemorar a porradaria na ALERJ, todo mundo começou a gritar: "SEM VIOLÊNCIA! SEM VIOLÊNCIA! SEM VIOLÊNCIA!" E eu gritei junto, e até puxei a mesma frase um tempo depois. 
Não podemos nos igualar aos porcos dos policiais e muito menos à merda do governo. Em SP, a tropa de choque foi retirada, eles entenderam o recado. Então porque não aqui também? E eles conseguiram isso de forma pacífica, sem esse vandalismo que essa minoria do inferno fez e por causa disso pode acabar queimando uma maioria que tem argumento pra mudar as coisas pacificamente. 
Adorei ter ido, se não tivesse ido, teria me arrependido. Lamento ter chegado tarde, mas foi melhor ter chegado tarde do que não ter chegado. E eu vou na próxima vez de novo, podem estar certos disso. Vou mais preparada na próxima, vou levar o vinagre, pois pra quem não sabe, ele corta o efeito do gás lacrimogênio; e vou me enrolar numa bandeira do Brasil, por motivos óbvios. 

PELA PRIMEIRA VEZ NA MINHA VIDA, ESTOU ORGULHOSA POR SER BRASILEIRA, E ENVERGONHADA POR UMA MINORIA QUE NÃO MERECE SER CHAMADA DE BRASILEIRA. 


Relato da minha experiência na manifestação ocorrida no Rio de Janeiro, Brasil, no dia 17 de junho de 2013.
Momento histórico, nunca me esquecerei! 

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