sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Em plena inutilidade do meu ser

Ultimamente minha cabeça tem girado em torno de 5 coisas específicas: John Mayer, livros, uma questão profissional, o fato de eu ter reaberto meu consultório de psicologia recentemente, e John Mayer.

http://www.youtube.com/watch?v=sk8W9zCjOb0
(Tentei colocar o show completo do John aqui, mas por algum motivo retardado, o Blogger disse que ele é inexistente no YouTube. Então tá aí o link pra quem quiser.)


O fato de ter John Mayer tantas vezes na minha cabeça, mais do que o normal, é por causa do Rock In Rio. Não consigo parar de pensar naquele show lindo que ele fez, quando ele colocou em votação "Stop This Train" e Vultures" (eu amo as duas), quando ele cantou o refrão de "Dear Marie" de novo depois da música ter acabado e a platéia não ter parado de cantar, aquela carinha dele de surpresa durante o show inteiro (sim, John, os brasileiros te amam), aquele solo épico no final de "Gravity" acontecendo enquanto eu estava histérica na casa da minha mãe jurando pra mim mesma que eu nunca iria me perdoar por não ter conseguido um raio de um ingresso (de novo). Mas dessa vez a coisa foi mais séria, porque era JM. JM é outro nível, a coisa bate e volta no coração e provoca mil rachaduras que eu sinto rindo. 
Claro que também fiquei arrasada por não ter conseguido ir no do Muse (que foi epicamente fantástico), nem no do 30 Seconds To Mars (que foi energicamente guiado pelos incríveis olhos lindamente azuis do Jared Leto), nem no do Justin Timberlake (que foi sexymente de tirar o fôlego), nem no do David Guetta (que me fez dançar em casa mesmo tendo acordado cedo no dia e ter trabalhado o dia todo), nem no do Capital Inicial  (que foi politicamente incorreto, sincero e maravilhoso como sempre), nem no do Phillip Phillips (fofo, fofo, fofo). Claro que estou chateada por não ter ido nesses também, mas como eu já disse, John Mayer é outro nível de histeria. 

Livros, porque eu já li três dos cinco livros que eu comprei na Bienal, e mais um dos dois que eu comprei na Saraiva no final de semana posterior, e estou lendo o segundo que eu comprei na Saraiva nesse momento, e estou apavorada com o fato de que quando eu acabar de ler todos, não terei mais dinheiro pra comprar nenhum por um bom tempo. 

A questão profissional, é uma questão profissional que não me cabe comentar aqui, mas que está me deixando louca, louca, louca.

A coisa de eu ter reaberto meu consultório de psicologia recentemente refere-se ao fato de que uma amiga que eu conheci quando tinha 14 anos, meio que me procurou depois de ter terminado um namoro de forma traumática e aqui estou eu com meu caderninho e lápis na mão, como já fiz muitas e muitas vezes. Eu gosto, sempre gostei de ajudar as pessoas, ser útil pra alguém me deixa feliz e tranquila. 

E John Mayer, porque, novamente, ele é outro nível de histeria.

Não tenho postado aqui com tanta frequência ultimamente, mas não porque não escrevo, e sim porque não julgo o que tenho escrito como apropriado pra cá, mas provavelmente as coisas que eu disse acima, também não batem com o tema do blog e em consequência não são apropriadas, mas quem se importa? O blog é meu e quase ninguém vê. Pelo menos eu acho.

Mas sim, tenho estado com a cabeça muito cheia, com outras coisas além dessas que eu citei, é claro, e isso me faz pensar no tempo que eu gasto pensando e não vivendo. Eu só penso. Porque eu só penso? Eu vivo dizendo pra tanta gente que é preciso ter atitudes pra alcançar os objetivos, e ultimamente tenho vivido num estado de espírito de "O Pensador", como se eu tivesse sido criada por Rodin para simplesmente lutar com uma poderosa força interna porque ele acha conveniente que eu viva assim. Eu não acho, então porque eu não consigo sair dessa posição? 
O fato é que eu passei a maior parte do ano fazendo, então talvez agora esteja interpretando "O Pensador" para tentar compreender todas as coisas que eu fiz e se elas realmente continuarão sendo válidas por um período maior de tempo e não apenas até o fim desse ano. Sim, estou paranoica. E sim, já está na hora desse ano acabar, porque parece que eu vivi 5 anos em um só, como disse minha paciente essa semana. 
É, realmente não tenho nada de poético pra escrever hoje, mas sei lá porque estou postando isso agora. Só estou.

P.S.: O irônico é que andei pesquisando e descobri que "O Pensador" originalmente se chamava "O Poeta".
Esta foi uma informação inútil que você poderia muito bem ter morrido sem saber depois de ter vivido uma vida longa e feliz sem imaginar qual era o nome daquela escultura do cara pelado com a mão fechada sustentando o queixo enquanto pensa, que dirá o nome original. 

Hoje estou inútil, e o dia nem começou direito.




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