quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Na mente

Quem é que sabe se sorrio ou se choro enquanto vivo?
Quem é que pode saber se não é um forçado sorriso ou um choro fingido?
Quem é que sabe se eu sinto algo, se não indiferença?
Quem é que sabe diferenciar as diferentes energias da minha presença?

Eu sei fazer alguém se sentir muito bem
Mas também consigo causar a sensação de que para me agradar, deve-se ir muito mais além
Por trás do meu rosto jovial
Há uma vida em que a maior parte é feita de temporal
Por trás do meu sorriso inocente
Há aqui uma estratégica mente.

Não sou serpente, sou sobrevivente.
E quem é sobrevivente, sabe que para continuar a caminhar, 
deve-se aprender a controlar a mente.
Quem é sobrevivente, sabe que deve focar numa única coisa 
para que as outras venham de uma vez, finalmente.
Quem é sobrevivente, sabe que deve ser decente, e educado e sorridente.
Quem é sobrevivente sabe como deve agir no meio de tanta gente.

Só quando se aprende que a qualquer momento tudo pode ser diferente
É que se entende o que é ser determinado
E destemido, e focado.
Para que aquela coisa que se quer 
seja apenas diferente
por estar cada vez mais perto da gente.

Não há nada como o poder da mente.

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