Hoje não estava a
fim de fazer nada que não fosse ler. Acordei e li, apenas li. Me deixei levar
por aquelas palavras tão distantes da minha realidade enquanto tomava meu café.
Ultimamente não
tenho tido vontade de tirar os fones dos ouvidos. É tanta besteira que ouço
quando os tiro, muita reclamação, excesso de importância para coisas
insignificantes ou desprezíveis. Os fones me salvam de muito ataque de raiva,
de muita tristeza, de muita revolta... Graças a Deus os tenho.
Nesse tempo chuvoso
que está agora, nada melhor do que ler um livro, ouvir uma música ou ir ao
cinema. Qualquer coisa que me deixe longe dessa gente que só sabe reclamar do
cinza do dia, e que não sabe aproveitar a vida e nem ignorar certas coisas. Eu
estava mal, mas estou ficando bem. E não é por causa de alguém, é por mim, pela
minha cabeça, minhas músicas, livros e filmes. Se eu fosse ficar esperando que
alguém fosse me ajudar, esperaria dormindo. Mesmo que dormir seja mais uma
coisa que me deixa feliz.
Gosto do drama e dos
lamentos da Lana, gosto do otimismo e do espírito aventureiro da Martha, gosto
dos filmes com história, mesmo que sejam clichês. Eu gosto do simples e gosto
do intenso. É um contraste que me orgulho de ter em minha personalidade, pois é
assim que a vida é. As coisas mais simples, na maioria das vezes também são as
mais intensas, e eu gosto de tudo o que desperta a minha alma e a minha mente.
Eu gosto de ser desafiada, de ser estimulada, de ter contato com o novo, e
relembrar as velharias da minha vida. Sou nova, mas às vezes escrevo como uma
velha. E eu não ligo. Eu só quero amar, dançar, ler, dormir, assistir e viver.
Quero sempre viver. Às vezes como uma garota, em outras como uma velha.
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